segunda-feira, 22 de março de 2010

Que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que anseio. (...) Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio. (...) Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância, por que metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei. (...) E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade também.

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